LUTO é o primeiro texto e criação de Rui Neto. O processo foi desenvolvido em work-in-progress. A escrita instalou-se como um dos primeiros passos. Assim deu-se um corpo de papel a pensamentos e estados de alma que inquietavam. De seguida a procura do corpo de carne, um corpo vivo e comunicante que se desenvolve na propria experimentação. A memória de um homem perde-se no limbo. As palavras desenham um mónologo para um homem simples, que se vai formando no esquecimento e na lembraça. Fragmentos surgem. Restos de sonhos. Restos de personagens. Restos de vida. Um luto que é resposta, revolta, hostilidade, esquecimento, solidão, ansiedade e fadiga, perante o negro que se aproxima tão ameaçador. "Eu sou pela ditadura da felicidade, pela ditadura da boa disposição, da luta, do andar para a frente.. e ninguém me pode parar. Ninguém me pode parar. Ninguém me pode parar."

Texto e Criação Rui Neto Interpretação Miguel Damião Assistência Solange Freitas Luz e Som Rui Neto Edição Vídeo Miguel Godinho Foto de Projecção Ana Cecílio Produção Rui Neto

Apoios: Comuna Teatro de Pesquisa | Escola de Mulheres | A Garagem | Companhia de Teatro de Almada | A Vara Teatro

Apresentações: Teatro Municipal Joaquim Benite | Teatro da Comuna | Teatro Taborda | Teatro da Ribeira | Teatro Micaelense