Enquanto criador, gosto de partir de textos que me façam sentido, que sejam comunicantes com o pensamento actual. Huis Clos, de Jean-Paul Sartre é um dos textos mais desafiantes com que me tenho deparado. O seu ponto de vista filosófico contrasta com os mecanismos teatrais que utiliza, deixando nas mãos dos actores a responsabilidade de nos conduzir dramaticamente, sem mais efeitos, numa total, mas meticulosa, liberdade em cena. O autor assenta o seu pensamento num binómio existencialista, entre o “eu” e o “outro”, sendo que cada um de nós ocupa ambos os lugares, dependendo do ponto de vista. A actualidade deste texto está na capacidade do autor tocar na essência do humano - a consciência. Somos o que pensamos ser ou o que os outros pensam de nós? Estará a nossa consciência presa ao confronto com a existência dos outros? Vejo-te, logo existes? Vejo-te, logo existo?

Rui Neto

 

Texto Jean-Paul Sartre Tradução Encenação e Espaço Cénico Rui Neto Interpretação Lia Carvalho| Miguel Raposo | São José Correia Luz  João Rafael Silva Som Cristóvão Campos Construção Cenografia Duarte Cunha | Marisa Fernandes | Rui Neto | Ricardo Foz Confecção de Figurinos Mestra Alda Cabrita Fotografia de Cartaz Mariana Silva Caracterização para Fotografia Rita de Castro Design Gráfico Rui Neto Assessoria de Imprensa Mafalda Simões Assistência Ricardo Foz | Roger Madureira Operação Técnica Ricardo Foz | Roger Madureira | Rui Neto Produção LoboMau Produções
Apresentação | Teatro da Trindade | Comuna - Teatro de Pesquisa
 
Financiado por | FUNDAÇÃO GDA
Apoios | Comuna Teatro de Pesquisa | A Tenda | JRS | Turismo de Lisboa | Causas Comuns | Espaço 5 | Junta de Freguesia de Carnide | São Luiz Teatro Municipal | EGEAC | Era Uma Vez.. Cabeleireiro